A era da inteligência corporativa

por Marcel Araújo em 16/02/2018

Artigo publicado originalmente no Dinheiro Vivo. 

Nos últimos 20 anos o mundo evoluiu abruptamente com inovações tecnológicas que beneficiam pessoas e empresas diariamente. Comportamentos e padrões foram sendo alterados através de lançamentos ininterruptos de aplicações, soluções e conceitos que se fundamentam na chamada Quarta Revolução Industrial.

Se analisarmos as “revoluções” anteriores, cada uma possui em particular características que definiram esses marcos ao longo dos anteriores séculos. O vapor tornou-se uma poderosa ferramenta que impulsionou a Primeira Revolução Industrial, a eletricidade transformou a indústria de forma significativa resultando na Segunda Revolução e a evolução dos computadores e a internet que marcaram a Terceira. Esta evolução permitiu chegarmos aos dias de hoje: a era da Inteligência, a base da Quarta Revolução Industrial. Artificial Intelligence, Internet of Things, Machine 2 Machine, Big Data, Augmented Reality, Blockchain já são realidade à nossa volta e tendem a se intensificar nos próximos anos afetando diretamente o modo de vida das pessoas e o mundo das empresas.

Tecnologia para aumentar a eficácia dos negócios das empresas

A busca pela diferenciação competitiva passou a ser diária sendo o combustível essencial para o sucesso das empresas. A Quarta Revolução Industrial impulsiona-nos a fragmentar alguns paradigmas e a mudar a mentalidade de trabalho. Se é verdade que vivemos numa acesa transformação, também temos de ter claro que a intensidade não significa eficácia.

As tecnologias da chamada Quarta Revolução Industrial permitem-nos ser cada vez mais assertivos, antever comportamentos e tendências. Isto não significa trabalhar mais em quantidade, mas sim produzir com mais inteligência. O grande desafio das empresas será tirar partido deste processo conduzindo o esforço para envolvimento dos recursos humanos, que serão os grandes propulsores destas transformações. Independente do segmento, todas as empresas precisam de colocar a inovação como principal elemento estratégico de negócios. Há que saber escolher a proposta tecnológica que irá proporcionar escalabilidade essencial para atingir os resultados.

Inteligência corporativa, competitividade e a emergência do indicador “Churn”

A era da inteligência corporativa definitivamente veio para ficar, com todas as pessoas e objetos cada vez mais conectados. Num cenário de contínuo aumento de competitividade, as estratégias empresariais para diminuir o “Churn” e para se manterem os clientes envolvidos passam a ser o centro nervoso das decisões. Por sua vez, estas deverão estar suportadas em soluções tecnológicas flexíveis, ágeis, inteligentes e fáceis.

O “Churn Rate” ou simplesmente “Churn” representa a taxa de cancelamento do seu negócio, ou seja, é o número de clientes que deixou de utilizar seu serviço ou comprar seu produto. Para controlar o “Churn” é crucial dispor de controlos eficientes para fazer a gestão dos clientes, atuar com uma solução efetiva de CRM e Gestão de Topo fáceis de manuseio e interpretação é fundamental para tomar decisões rápidas e inteligentes.

Estamos a viver uma nova era, onde as mudanças são diárias e definitivamente a capacidade de adaptação de cada empresa e indivíduo será o fator determinante para sobrevivência.

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